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Bancada evangélica se opõe ao favorecimento de Dilma aos LGBT

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Após o término do primeiro turno das eleições de 2014, uma série de informações contraditórias foi divulgada pela imprensa.

 

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Por um lado, alegou-se um decréscimo na chamada “bancada evangélica”, pois foram reeleitos apenas 37 dos atuais deputados da Frente Parlamentar da Família e Apoio à Vida, formada essencialmente por religiosos. Na verdade, houve uma alteração nos nomes, mas a bancada cresceu em 14%.

 

Ao mesmo tempo que conta com o conhecido deputado federal pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), o quarto mais bem votado pelo Brasil, também terá parlamentares que não são pastores. Por exemplo, Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha de Anthony Garotinho, além do cantor gospel Irmão Lázaro (PSC-BA), terceiro mais votado na Bahia.

 

Ao se projetar o congresso em 2015, os evangélicos no Congresso já se preparam para lutar contra as propostas que contrariam os princípios cristãos.  Especialmente se a candidata petista continuar no poder.

 

O pastor Silas Malafaia, que não foi candidato, mas sempre fala sobre questões políticas, avisa: “A minoria evangélica levantará um muro enorme contra esses projetos e estaremos muito atentos às manobras dos ativistas homossexuais”.

 

O termo “minoria” é usado por que eles são apenas 15% dos 513 deputados brasileiros. Contudo, pesa a seu favor a avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que o Brasil elegeu este ano “o Congresso Nacional mais conservador desde 1964″.

 

O cientista político e especialista em assuntos de religião da PUC-Rio, Cesar Romero Jacob, analisa: “Essa força vai dificultar uma agenda parlamentar liberal em relação à criminalização da homofobia e a descriminalização do aborto”.

 

Esta semana, Malafaia afirmou diante de sua igreja no Rio de Janeiro durante o culto: “os homossexuais pretendem destruir a família, enquanto o governo do PT, desde a época de (Luiz Inácio) Lula da Silva, os financia com milhões de reais”.

 

De fato, no portal oficial da campanha petista, há o registro dos “Compromissos de Dilma com a população LGBT”, onde a candidata afirma que irá trabalhar para garantir “o direito à união estável e à adoção de crianças, bem como o reconhecimento social das famílias homoafetivas”.

 

Por outro lado, critica o senador Aloysio Nunes, vice na chapa de Aécio Neves, por ter votado conta a PLC 122/04, indo contra o projeto que visava tornar crime a homofobia em todo o Brasil. Também lembra que João Campos um dos líderes da bancada evangélica, é do PSDB de Goiás e sua atuação parlamentar foi decisiva no arquivamento do PDC 234/2011, relacionado com a norma do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe a terapia de conversão de orientação sexual (conhecida como o projeto da “cura gay”).

 

 

Por Gospel Prime
Com informações O Globo e Terra

 

 

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