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Gospel

Faceglória: a rede social evangélica onde ‘like’ vira ‘amém’

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“São todo bem-vindos, espíritas, católicos… O nome é voltado para os evangélicos, mas todos podem estar lá.

 

O Facebook é muito liberal, tem muita baixaria, promiscuidade. E isso desagrada as famílias”, afirma Átilla Barros, 30, um dos responsáveis pela iniciativa.

 

facegloria

Anúncio da rede Faceglória, lançada em junho. / Divulgação

 

 

A rede não tem likes, mas sim “améns”; palavrões e pornografia são proibidos lá dentro e os homossexuais, embora possam criar conta, precisam respeitar os “princípios do Faceglória”. Não podem, segundo informou Átilla em entrevista ao El País, usar a plataforma para divulgar sua “ideologia”.

 

Ele rejeita o rótulo de careta, e diz que até fotos de biquíni estão liberadas: “Desde que de forma respeitosa. A praia é natureza, e a natureza foi criada por Deus. Não é pecado usar biquíni na praia”. Paqueras também são permitidas, desde que sigam os preceitos de “um ambiente familiar e sadio”. A rede social, criada este mês por um grupo de 30 pessoas ligadas a diversas igrejas, custou cerca de 40.000 reais até o momento. “Já chegamos a 50.000 membros, e nosso objetivo é chegar a 10 milhões em um ano. Em quatro meses não estaremos devendo nada para o Facebook”, diz Barros. Para ajudar a divulgar a plataforma, a estrela gospel Aline Barros foi recrutada, e ilustra a campanha da nova rede.

 

O controle do conteúdo é garantido por uma equipe que fiscaliza o que é postado, e quem viola as regras é punido com a exclusão do perfil.

 

Os responsáveis pela rede também adquiriram o domínio faceglory.com, visando expandir a iniciativa para outros países. O Faceglória ainda não tem anunciantes, mas Barros admite que para se sustentar a rede vai precisar de verba publicitária. “Qualquer um poderá anunciar, desde que os as propagandas respeitem nossos princípios”, afirma. O Boticário, que provocou polêmica com uma campanha de Dia dos Namorados com casais homossexuais, poderia anunciar, “desde que uma outra peça”, diz. Segundo o designer, a rede não é associada a nenhuma igreja ou partido político.

 

Com informações de El País

 

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